segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Aceitar a auto- aceitação.



Aceitar a auto- aceitação.


Parar e olhar o chão da vida em que caminhamos. Como é construída a nossa estrada ? Grama, ladrilhos, areia? Uma estrada larga, com ou sem murros, cercas ?

O que nos tornamos durante a jornada, mesmo com as infinitas possibilidades de ser nesta vida?

Temos e teremos sempre horizontes vastos!

Onde estamos e como estamos é justamente o que podemos no melhor de nós ser neste exato momento.

Onde e como  estávamos durante a cada momento de nossa vida e com todos os nossos esforços, foi simplesmente o melhor para cada exato momento.

Exercer uma aceitação, não implica somente em aceitar o próximo com seus limites e possibilidades, porem é exercer também consigo mesmo uma aceitação, uma auto- aceitação.

A auto- aceitação não é comodismo, mas sim  uma gentileza que temos com nós mesmos de sorrir dizendo com todo o respeito um sim aos nossos limites.

Auto - aceitação nada mais é que uma valorização em forma de presente que damos a nós mesmos. É gostar, apreciar nossas próprias opiniões, atitudes, forças e fraquezas, independente do ambiente que estamos ou da atividade que estamos a  fazer.

Aceitar ou auto- aceitar é um sentimento genuíno de apreço pela alheia ou própria singularidade que cada um de nós temos neste mundo vasto de universos ou universos vastos de mundos. Vasto de seres singulares, recheados de crenças e formas de possibilidades.

Cada um traz a possibilidade de exercer a fidelidade em estar e permanecer consigo mesmo. Sentir em você mesmo a sensação de estar em casa, cuidar de sí mesmo e refletir para o mundo da forma mais autêntica, a cada instante de existência, atitudes com cheiros e cores  do que somos, do que podemos ser e o valor do que simplesmente neste momento estamos sendo.


Por Cristiane Kunert.

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